Seguindo o futuro passado de Parambos, quis arranjar imagens de uma acção de campanha de dinamização cultural do MFA em Calvelhe ou noutra aldeia transmontana, mas fique-se com esta, no Alentejo. Note-se que "o homem não pode viver sem a mulher e a mulher sem o homem", o que hoje enviaria este militar para o panteão dos homofóbicos.
Em 1975, Zeca Afonso, Francisco Fanhais e Luís Filipe Rocha ( realizador, para os mais novos...), visitam* Minas da Ribeira, em Trás-os-Montes. Zeca Afonso compõe uma canção em memória de dois mineiros presos pela PIDE. A última estrofe mostra que a ideia era transformar o camponês num actor central da revolução, num sujeito activo e motor da sua própria história:
"Entre Parada e Coelhoso
Ainda reina a opressão
Não deixem fugir o melro
Não quebrem a vossa união".
* Sónia Véspera de Almeida, Camponeses, Cultura e Revolução - Campanhas de Dinamização Cultural e Acção Cívica do MFA ( 1974-1975), 2009, Ed Colibri, UNL,
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