Seguro disse, ontem, com visível orgulho, que o PS não é como o partido da oposição na Grécia. É impressionante a nossa adaptação aos modelos desde 1974. Vejamos:
Em 74/75 queríamos ser a Albânia, a China ou a URSS. Eram os nossos modelos. Depois quisemos ser como os outros países desenvolvidos e entrámos na CEE. Por volta de 90, a Espanha era o modelo de país. Quando a coisa começou a descambar, ficávamos aliviados por estar à frente da Grécia.
Na viragem do século, o tigre Celta irlandês passou a ocupar o imaginário megalopata do binómio políticos-media. Logo depois entrou a mania dos países nórdicos, com a refulgente Finlândia à cabeça.
Agora, mais comedidos, dedicámo-nos à aprendizagem vicariante: não ficar como a Grécia.
4 comentários:
Gostei.
Apague este comentário:
Tem um lapso: é "dedicámo-nos"
Abraço
Apagar? Porquê? Escapam muitas. Obrigado.
Não ficar como a Grécia, a Irlanda, a Itália...
Na realidade não quero ficar como a Alemanha.
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