sexta-feira, 18 de novembro de 2011

VIRA-CASAQUISMO (IX):

Assinalado pelo Eduardo. A crise e as contas e o défice explicam muita coisa, mas não explicam tudo. Já não falo do crinisparso Crespo, que é tão jornalista como eu sou do FCP, mas pensava que houvesse memória. 
Neste governo e nas suas dorneiras, o vira-casaquismo é um modo de vida. Bem sei.

8 comentários:

Gustavo disse...

Neste caso, porque devem as opiniões passadas de Nuno Crato obstar à implementação de medidas que, agora e dadas as circunstâncias, ele acha as adequadas?

Nuno Crato não prometeu nada em campanha eleitoral; deu a sua opinião enquanto comentador e isso faz muita diferença pois não é legítimo que o eleitorado se sinta defraudado.

É um vira casacas?
Ainda não perceberam que a casaca dele não interessa para nada?

João Teago Figueiredo disse...

pois, Gustavo. todos nós já percebemos que a «política de verdade» e a «vontade de mudança» só se aplica aos «outros». os «outros» é que não se podem contradizer que são logo lacraus, estes é só porque «mudam de opinião».

abraços,
jtf

FNV disse...

Ó Gustavo, essa é boa.
Quer dizer, ouvimos e lemos um pensador, pode ser matemático, engenheiro ou atleta profissional, durante anos.
Depois, no governo, esse pensador pode fazer o contrário do que andou a defender só porque "não esteve em campanha"?

Eduardo Pitta disse...

Na Itália, o Monti fez um governo de pessoas que «nunca foram a eleições» (sic). Isto dito como quem diz que não têm sarna. Por cá, só me lembrava do Gaspar das Finanças. Mas de facto o Crato tb não concorreu a deputado. Sucede que isso os não isenta de responsabilidade.

Gustavo disse...

O meu ponto é o seguinte:

João Figueiredo: tolero (em casos extremos, como o que se vive actualmente, até compreendo bem) que alguém, com uma visão completa, mude de opinião; não tolero quem, consciente e planeadamente oculte e distorça.

Filipe: não há dinheiro.

jcd disse...

Duas imprecisões no seu post:
1. "Neste governo e nas suas dorneiras, o vira-casaquismo é um modo de vida." Só neste governo? Convém não lembrar só os passados recentes de uns e esquecer os menos recentes de outros.
2. "Crespo (...) é tão jornalista como eu sou do FCP". O quê? Não percebo a lógica. Deve ser coisa profunda.
Joana

FNV disse...

Joana:

1) Falei deste governo.Não estava a fazer o histórico.
2) Se não percebe a lógica é porque nunca viu os telejornais/ programas de opinião dele antes e depois da eleições.

nélito relhálha disse...

o Eduardo devia saber que o mundo muda muito em quinze dias (e que Ele não costuma achar mal nenhum nisso).