terça-feira, 27 de setembro de 2011

IMÓVEL:

Ainda bicho, estive do lado dos tradicionalistas nas zaragatas com os comunas, na Praça da República, que não queriam deixar passar o cortejo da Queima. Chegado à faculdade, nunca vesti  o traje-pinguim e desprezei,  sem mais,  o folclore académico.
Agora sou pai de  um caloiro e vejo, com tristeza, a adesão do moço à imbecil praxe. Insubordinado nato e   alérgico a qualquer forma de prepotência colectiva - e, pior, de uniformização mental - ,  não mexo, no entanto,  um dedo para o contrariar ou influenciar.
Mudo pouco, de facto.





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