Ainda bicho, estive do lado dos tradicionalistas nas zaragatas com os comunas, na Praça da República, que não queriam deixar passar o cortejo da Queima. Chegado à faculdade, nunca vesti o traje-pinguim e desprezei, sem mais, o folclore académico.
Agora sou pai de um caloiro e vejo, com tristeza, a adesão do moço à imbecil praxe. Insubordinado nato e alérgico a qualquer forma de prepotência colectiva - e, pior, de uniformização mental - , não mexo, no entanto, um dedo para o contrariar ou influenciar.
Mudo pouco, de facto.
Mudo pouco, de facto.
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