Mesmo num mau poeta ( nuvem poisada, alvente, sobre a neve) há sempre alguma coisa escondida. E assim Agusto Casimiro sai-se com há paisagens que são almas rezando.
Não é a imagem da tranquilidade - seria banal pese a excelência da síntese. Se o prazer é apenas a concentração num instante ( diz, e bem, Levinas), a paisagem que reza obriga a olhar e a demorar. É uma bomba de fragmentação retardada.
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