Numa altura de aflição, regressam os teóricos. Não recuando aos afonsinos, a culpa foi da República, de Salazar, de Otelo, de Vasco Gonçalves, de Jaime Neves, de Cavaco, do Euro, de Sócrates; do sol, do vento, do frio, do calor, do nevoeiro;
Procuramos a culpa como um fraldiqueiro busca o laparoto. O Gama enfiou-se em Calecut? Uma geração perdida. D. Pedro fugiu para o Brasil? Um erro irremediável.D. Diniz plantou um pinhal? Devia ter escolhido sobreiros.
Fiquemos com o luterano de Leonberg ( há uma raça de cão com esse nome) : um povo é a sua mitologia.
Então nós somos o nosso mito.
Então nós somos o nosso mito.
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