terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PSICOLOGIA DA CRISE (I):

Nas tão trabalhadas "Mémoires d''outre-tomb", já à morte ( Victor Hugo viu o manuscrito em duas caixas de madeira, ao lado da cama , quando o foi visitar,  em Julho de 1848) ,  Chateaubriand foi  ainda mais cruel: tout mes jour sont des adieux. 
Portugal vive um bocadinho assim,  n'ayant plus de d'avenir, je n'ai plus de songes, até a  um ponto em que, para usar outra  expressão de Chateaubriand, muitas pessoas já nem sabem porque lhes foi infligida  a vida.
Fui buscar este  registo porque me parece que as pessoas estão mortificadas, conformadas. Isto pode  não ser tão mau como parece se pensarmos  que o futuro é tão inevitável como a morte. Por outro lado...


( cont.)

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