Nas tão trabalhadas "Mémoires d''outre-tomb", já à morte ( Victor Hugo viu o manuscrito em duas caixas de madeira, ao lado da cama , quando o foi visitar, em Julho de 1848) , Chateaubriand foi ainda mais cruel: tout mes jour sont des adieux.
Portugal vive um bocadinho assim, n'ayant plus de d'avenir, je n'ai plus de songes, até a um ponto em que, para usar outra expressão de Chateaubriand, muitas pessoas já nem sabem porque lhes foi infligida a vida.
Fui buscar este registo porque me parece que as pessoas estão mortificadas, conformadas. Isto pode não ser tão mau como parece se pensarmos que o futuro é tão inevitável como a morte. Por outro lado...
( cont.)
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