Lembro-me de Arendt, num texto dos anos 50, entrever o essencial: tornar-se famoso, tornar-se conhecido. Esta obrigação é metastásica. A analfabeta funcional que posa para a revista com um livro na mão e o bertoldinho que vai para a televisão dizer, num tom de seriedade cruzado de revelação, que tem dez dedos no total das duas mãos ( como gozava, deliciado, José Hermano Saraiva).
A investigação atravessará o simbirre cerrado.Uma coisa é certa: tornar-se conhecido já é uma função excretória.
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