Tanta gente que assinala o espanto: foram meninos sustentados pelo sistema inglês, têm o suficiente, querem mais, partem e queimam. Bordoada neles. E por que motivo não compreendem os escreventes ( roubando o termo a Barthes), em vez de desenhar perguntas e receitas banais como a açorda?
Falta pai. Falta muito pai. Nenhum Estado, nenhuma escola ou nenhum psicólogo pode substituir a figura de um pai em casa. E o pior é que os pais destes também já cresceram sem pai. Quiseram famílias livres , monoparentais, como dizem os escreventes, de ocasião, rearranjadas e outras farras, não foi?
As certezas de porcelana que hoje nos governam desdenham a família tradicional, uma esrutura seleccionada lentamente, melhorada, aperfeiçoada. Não. O importante é o amor e ser feliz e livre e tudo. O pai era duro e provocava neuroses? A prisão e o bastão são melhores.
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