quinta-feira, 11 de agosto de 2011

PROLES SINE MATRE CREATA (I):


A violência inglesa pode ser um aperitivo. Foi pouca, esparsa e desamparada. As reacções , as dos cronistas ingleses que a ligam aos  negros , as  dos  burgueses  sentados que a consomem no telejornal da noite,  realmente como aperitivo, e as dos preguiçosos que bispam a revolução  no roubo de produtos de beleza, foram também tristonhas. Esta violência será esmagada, foi feita para isso. A próxima talvez não.
As categorias  comuns amontoam-se. A eterna revolução contra  o capital, a expressão psicossocial  da desigualdade ( o centro de juventude encerrado, etc), a weimarização ( tenho particula carinho por esta, mas está deslocada aqui) e, claro, o desprezo: coisa de miúdos mimados. Estas categorias amontoam-se e bem: o objecto de estudo é um aperitivo e ninguém classifica um jantar pela qualidade das tostas  barradas de sucedâneo de foi gras.
É preciso procurar a mãe. Vamos falar com a tenente Ripley?

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