quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O FUROR DOS DIAS BRUTOS:

Armindo Rodrigues, uma vez mais. Anda esquecido, bem sei, como muitos poetas portugueses, mas aqui será sempre convidado.  Médico, tradutor,  homem da Vértice e da Seara Nova,  comunista, ou, pelo menos, antifascista militante.
Neste livro, ensina uma poesia que nem é o meu género e por isso mais o respeito:

A noite vem
e no silêncio
que traz consigo
sentem-se  os homens 
mais sem raízes.

Falta o furor 
dos dias brutos
com que se exprime
a convicção 
de uma verdade.

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