Armindo Rodrigues, uma vez mais. Anda esquecido, bem sei, como muitos poetas portugueses, mas aqui será sempre convidado. Médico, tradutor, homem da Vértice e da Seara Nova, comunista, ou, pelo menos, antifascista militante.
Neste livro, ensina uma poesia que nem é o meu género e por isso mais o respeito:
Neste livro, ensina uma poesia que nem é o meu género e por isso mais o respeito:
A noite vem
e no silêncio
que traz consigo
sentem-se os homens
mais sem raízes.
Falta o furor
dos dias brutos
com que se exprime
a convicção
de uma verdade.
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