Há uma nova moda panfletista: fulano é muito corajoso, frontal, destemido, não se importa de fazer inimigos, etc. Das colunas dos jornais aos blogues, passando pelas rádios e televisões. Lérias.
Quando esmiuçamos estes forcados, percebemos que estão numa tenta de plástico. Sim, são muito valentes a chamar nomes a um político, para seis meses depois lhe lamberem os pés; sim, são corajosíssimos a atacar entidades indeterminadas ( os sindicatos, os árbitros) , mas o google não nos dá uma única resposta torta aos patrões dos media; sim, são frontais declarando ter descoberto indícios avassaladores de conspirações antidemocráticas , mas depois recolhem à biblioteca e ao teclado.
Isto de citar um toiro que não existe tem muito que se lhe diga.
3 comentários:
O tão Português "agarrem-me que eu mato-o" ...
À biblioteca? Tanto optimismo? Só se for para adormecer, pois muitos não dão sinais de terem passado da página dois livros, outros leram duas vezes a contracapa. Os mais ousados lêem a famosa "Fenomenologia do Ser" (Sartre, claro).
Sobra o teclado guiado pelos mais puros impulsos que guiam o comportamento humano...
Joana
"corajoso, frontal, destemido, não se importa de fazer inimigos."
Costumam ser assim com os fracos e rastejantes com os fortes.
Há quem seja corajoso, frontal, destemido com os fortes (tb se pode chamar pouco esperto) e se importa de fazer inimigos com fracos ou com fortes apenas porque se importa de ofender seja quem for mas como só sabe ser frontal, etc.
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