Leitor de Henrique Galvão desde o Natal de 1976, da venatória ( que é muito mais do que isso) e depois do que fui apanhando ( e perdendo, como aconteceu ao Velo d'Oiro), ataquei a biografia escrita por Francisco Teixeira da Mota. Rigorosa, não perde tempo com detalhes privados, pese algum excesso documental, que, infelizmente, acaba por ser essencial
Os documentos são essenciais para destruir o mito do são colonialismo português. Sempre que apanho um africano/a no consultório, a consulta demora-se sem limite. Invariavelmente, o tom é do são colonialismo, imune às minhas gaguejantes objecções ( "eles"estiveram "lá)".
Este pequeno exemplo, retirado de um dos muitos relatórios de Galvão ( confirmados pelo juiz-desembargador encarregue de os certificar), pulveriza a lenda:
Este pequeno exemplo, retirado de um dos muitos relatórios de Galvão ( confirmados pelo juiz-desembargador encarregue de os certificar), pulveriza a lenda:
"(...) Agora, o preto não é comprado - é simplesmente alugado ao Estado , embora leve o rótulo de homem livre. E ao patrão pouco interessa que ele viva ou morra, uma vez que vá trabalhando enquanto existir - porque quando estiver inválido ou morrer, reclamará o fornecimento de outro. Há patrões que têm 35% de mortos entre o seu pessoal durante o periodo de contrato."
1 comentário:
Não há são colonialismo - como, citando, o Dr. House, não existe morte digna - 'it's always ugly!".
Fomos 'melhores' ou 'piores' que outros? Acho que fomos mais, e mais pobres! O que tantos 'colonos' levaram foi a pobreza, e o desejo por uma vida melhor, que lhes era negado na 'metrópole'. Era uma América, não uma India, Macau ou Hong Kong - ou seja, procuravam um 'lar', não rendas. Nessa busca morriam brancos e pretos - nesta área, o futuro desse presente passado, tem vantagem - como os enamoramentos dos que hoje 'cooperam' com as Áfricas são esterilizados, seja na vida separada a que se sujeitam barrada com a mensalidade em moeda forte, não hã contágios - morrem menos brancos!
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