terça-feira, 24 de janeiro de 2012

OS NOVOS DIVODIGNOS:

Nunca engoliram a primeira  vitória de Cavaco e, como não emigraram,  apesar das promessas, também não conseguiram engolir a segunda. Não lhe perdoam o veto ao casamento homossexual nem o ar boliqueimiano com que avisou sobre a situação insutentável. Poupem-me à causa da Coelha os que desprezam a denúncia  de outros enriquecimentos súbitos  e inexplicáveis.
Vai daí, os novos divodignos, querem atirar-lhe moedas*, demiti-lo, degolá-lo, enfim,  tudo  porque estão indignados com uma declaração. Já não é a primeira vez nem o primeiro pretexto. 
Repitam comigo:  as eleições  ( e os referendos...) só  valem quando os nossos ganham. Quando  não é assim , ou foram "golpadas" ou temos  destituições.
Nunca participei nos blogues de apoio a Cavaco porque sempre votei nele por exclusão de partes. Registo, no entanto, que há agora  por aí muito ex-excitado  acometido de paralisia nos dedos e nas cordas vocais. Somos terra de muito vento.


* Reparem: "uma enorme fúria popular". Ui.

1 comentário:

António Luís disse...

Caríssimo (conterrâneo) Filipe!

Tomei a liberdade de ligar um texto seu no meu blogue!
http://calhau-com-olhos.blogspot.com/2012/01/impressao.html

Parabéns pelo Lathe! É sempre um prazer lê-lo, todos os dias!


Abraço.