Referia-se aos sindicatos burgueses, óbvio, que, mal comparados, podemos arrumar hoje nos da UGT. Diga-se que os sindicatos comunistas actuais também interpretam, por vezes, esse papel ( veja-se o caso da Auto Europa).
Gramsci (L'Ordine Nuovo, Outubro de 1919) considerava-os produtores de peritos burocráticos e técnicos, organizações competitivas ( no qudro capitalista) e não comunistas:
Gramsci (L'Ordine Nuovo, Outubro de 1919) considerava-os produtores de peritos burocráticos e técnicos, organizações competitivas ( no qudro capitalista) e não comunistas:
"(...) Estes chefes tornaram-se banqueiros de homens em regime de monopólio e a menor alusão a uma concorrência torna-os loucos de terror e de desespero (...). Em muitos aspectos, os chefes sindicais representam um tipo social semelhante a um banqueiro: um banqueiro experimentado, que conhece os negócios com um olhar, que sabe prever com alguma exactidão as cotações da bolsa e a vida dos contratos ( ...). Um chefe sindical que, em plena confrontação das forças sociais em luta, sabe prever os resultados possíveis, atrai as massas à sua organização, torna-se num banqueiro de homens".
(Escritos Políticos, 1923-1926)
Sem comentários:
Enviar um comentário