segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

BOMBA DE FRAGMENTAÇÃO:


Muitos casamentos ( ou relações)  acabam quando um filho morre. De certa forma, uma causa mais digna do que um novo instrutor de ginásio ou uma aluna sedenta.
Silêncio, recriminação, deserto. Ainda assim, fica-se sempre sem saber por que há-de a morte dar vida a novas mortes.

4 comentários:

henedina disse...

Devia ser o contrário porque só aqueles dois sentem igual pela criança que perderam.
É muito útil falarem. Eu não percebo porquê que os homens têm tanta dificuldade de se sentarem em frente a uma mulher e explicarem o que sentem ou sentiram, seria muito mais fácil a vida se o soubessem fazer, e acabavam tantos malentendidos e silêncios dolorosos. Cada um podia criar a sua própria visão do passado e perdoar e perdoar-se.

FNV disse...

Isto não tem nada a ver com género.

henedina disse...

Acho que os homens têm mais dificuldade que as mulheres mas pode não ter nada a ver com género. Há homens e homens e mulheres e mulheres.

Pedro disse...

Eu , como homem, não tenho grande dificuldade em "me sentar e falar", e como o FNV afirma tambem me parece que a "rolha" não vem com o X ou com o Y.

Mas quando ao assunto em epigrafe...confesso que pessoalmente não creio que conseguisse sequer digerir uma situação dessas quanto mais falar sobre ela.

Sempre que por hipotese tento fazer uma projecção sobre esse tema, toda a minha racionalidade se desvanece e perco completamente a capacidade de antever o meu estar, perante tal situação.