domingo, 1 de janeiro de 2012

DA POSSE:

Difícil de encontrar( julgo não haver edições ou reedições recentes),  Luiz Moita  fez parte do núcleo que fundou, em conjunto com,  por exemplo, António Ramos Rosa,  a Árvore ( quatro números, entre 1951 e 1953). Este Moita fazia parte do círculo dos Bugalho ( do pai e do  filho, o Cristovão Pavia de assinatura) , mas isto vem a propósito de outro Luiz Moita, que publicou na Contemporanea ( era grafada assim),  no número  8, de 1923 ( o único em papel que possuo) , esta pequena verdade:

A maior posse não existe. Pois
Não há desejo que não quebre em dois
Nem sonho que não morra insatisfeito.

1 comentário:

henedina disse...

Posse só a palavra já arrepia.