Quando a matéria é fracturante, vota-se sem problema, em consciência. Muito bem. Já quando a matéria é de outro tipo de fractura ( Adolfo Mesquita Nunes é, ou era, advogado de uma empresa envolvida nas privatizações), sai-se de cena por imperativo ético. Também parece muto bem.
Demasiado bem.
Por que motivo a consciência de um deputado só funciona numas matérias e não noutras? Não me refiro, naturalmente, à não participação de ADM em decisões que afectem o escritório de advogados , via empresa em causa, ao qual está vinculado. Refiro-me ao quadro global: por que razão ADM aceitou fazer pare de uma comissão que , como o próprio ADM admite, poderia vir a obrigá-lo a suspender as suas funções de comissário?
Podem dizer-me: e por que não? Posso perguntar : e por que sim? Há muitas comissões e se ADM sabe votar, em consciência, matérias de costumes, também saberia acompanhar, doutamente, assuntos de outra natureza ( lavoura, negócios estrangeiros etc), com a vantagem de o poder fazer a tempo inteiro.
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