Esta é a parte divertida. A deprimente é o efeito parasitário, excitado-adolescencial, dos revolucionários do teclado. Exceptuando as tradicionais arruadas no Chiado ( vêm aí mais duas nas quais a polícia devia não comparecer para depois os amigos jornalistas filmarem o desespero onanista ou as montras escavacadas), limitam-se a comer fora.
Ou seja, em todas as fábricas e empresas onde as massas estão a ser impedidas de ganhar o pão, esta pequena burguesia agitprop não está, não se interessa. Razão tinha Trotsky, o sectário vê a vida como uma grande escola na qual ele é o professor.
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