Sócrates está longe e calado há um ano, mas existe uma falange escrevente da actual maioria que pula e avança quase todas as semanas. Por causa de uma capa do CM, de uma reunião de deputados do PS, de uma estatística, de qualquer coisa. Não é o PS que tem um problema com Sócrates.
O ex PM é recordado com esta insistência, porque a energia da nova maioria está a esgotar-se. Não se trata tanto de um bode expiatório, antes de um contramodelo.O complexo de insegurança reside neste ponto.
De certa forma, enquanto a memória negativa de Sócrates perdurar, existe a esperança de uma benevolente apreciação do fracasso ( medido pelas promessas que fizeram, entenda-se) do actual poder político. O problema é que Sócrates não responde aos Adónis desesperados.
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