Autoritário, desbocado e folclórico. São estes os pecadilhos de Jardim, pelo menos na boca da direitinha lusa e dos escreventes pendurados nass côngruas do actual governo da República ( não esquecendo Garcia Pereira, o educador da classe operária e advogado do governo regional, e Jaime Gama, o homenageado).
Poucas coisas dizem mais acerca do suposto sentido ético desta gente do que esta mistificação. Na Madeira, como se sabe, muitos deputados e governantes às ordens de Jardim são sócios ou donos das empresas que negoceiam com o governo regional ( por isso não aplicam lá a Lei das Incompatibilidades).
Talvez porque, como diz Marinho Pinto, no legislativo, executivo e parlamentar continente as coisas sejam um pouco mais enojadas, todos fazem de conta que o problema é apenas o estilo politicamente incorrecto de Jardim.
Incorrecto o tanas: ultra-politicamente correcto. O poder acima das pessoas.
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