quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A REBATE:

Este governo está a entrar numa fase que me suscita simpatia. Esqueçamos a sede do pote, o desaparecimento de ex- dobbermans companheiros de corrida, entretanto refastelados  em lugares mornos, as promessas obscenas  de campanha. Enfim, esqueçamos o partido e centremo-nos no governo.
É uma unidade política que tem de honrar os compromissos  que o país  assumiu e tem de o fazer numa  situação idêntica à de um homem preso em areias movediças: se se mexe muito, enterra-se, se não faz nada, enterra-se. 
Acontece que este governo vai perder , aos poucos, os apoios com que contou no início do processo. Este é um exemplo entre muitos. À medida que os o cortes começarem , de facto, a doer,  os figurões  zarparão como se o governo tivesse lepra. Não ajuda nada, mesmo nada,  o facto de não existir um escol político-intelectual disposto a dar a cara.  Nos media e nos  blogues, salvo as excepções da ordem, a repesentação é de uma  nulidade confrangedora: vinganças, graçolas e  redacções escolares.
Por muito que custe ( ou seja, por muito que isso possa beneficiar  agendas pessoais),  é obrigação de gente sensata ajudar este governo a navegar.


Sem comentários: