terça-feira, 11 de outubro de 2011

DA REPARTIÇÃO:

Marx, Crítica do Programa de Gotha, 1875.
De cada qual, segundo as suas capacidades; a cada qual, segundo as sua necessidades. Até lá, muito caminho a percorrer.  Ficámos , nas sociedade livres, na fase  em que  a distribuição dos  objectos de consumo é uma consequência natural  da distribuição   das condições de produção ( é o capital, que não trabalha, que  engole as condições materiais).
O que aproveito: o socialismo vulgar  aprendeu com os economistas burgueses a tratar a repartição como  alguma coisa que fosse independente do modo de produção. Isto ainda parece lógico: se os trabalhadores não possuem as condições materiais de produção, os bens de consumo  são-lhes , de um modo geral, inacessíveis
Os  pseudo-radicais  que  se excitam  com os motins dos burgueses londrinos que roubam  os objectos das lojas de luxo , são isso mesmo : socialistas vulgares. E burgueses. E preguiçosos.

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