sexta-feira, 7 de outubro de 2011

UM DIÁRIO PORTUGUÊS ( IV):

Com  a crise já não há nada para ninguém, lá dizia o Mata.
Ela agora não se depila nem faz rissóis. Ele  conformou-se com a barba nas pernas, rija e negra, e continua a deitar-se com ela, calculando que os primitivos eram todos uma espécie de bissexuais epidérmicos.
Os rissóis é que lhe custa. Para não falar nos pastéis de massa tenra como as pernas da estagiária da manutenção.

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