Há cinco anos. Polícia, cargas, bastonadas, Rossio-Chiado, Lisboa. O défice cognitivo , o espírito de Jota e o de claque estão de tal maneira que já não se pode pensar: agora são os socráticos que clamam fascismo!, ontem era Sócrates que A. Barreto não sabia se seria fascista.
E é pena que meia dúzia de jornalistas e senhores professores analistas- os teleguiados e os seus chefes de fila soixante-huitards - apoiados nos pequeno-burgueses do bairro Alto, que fazem sempre o mesmo com crise ou sem crise, com chuva ou sem ela, sequestrem uma greve geral e nacional.
Os señoritos portuenses do PSD, agora instalados em Lisboa, esqueceram a regionalização ( o Vasco Lobo Xavier, em conversa que suportámos faz uns meses, preconizava isso mesmo). Não faz mal, porque a que eles queriam eu não comia nem de cebolada. Pretendo alinhavar outra coisa, sempre com a certeza de que será inútil e sem efeito. Como gosto.
A partida é esta: já que a crise serve para tanta coisa, então que sirva para nos livrarmos do jugo centralista-lisboeta, mas de um jugo que é um arquivo completo e não se limita à centralização da distribuição de dinheiro e decisões administrativas. É também cultural, mediático, mental e simbólico.
Os señoritos portuenses do PSD, agora instalados em Lisboa, esqueceram a regionalização ( o Vasco Lobo Xavier, em conversa que suportámos faz uns meses, preconizava isso mesmo). Não faz mal, porque a que eles queriam eu não comia nem de cebolada. Pretendo alinhavar outra coisa, sempre com a certeza de que será inútil e sem efeito. Como gosto.
A partida é esta: já que a crise serve para tanta coisa, então que sirva para nos livrarmos do jugo centralista-lisboeta, mas de um jugo que é um arquivo completo e não se limita à centralização da distribuição de dinheiro e decisões administrativas. É também cultural, mediático, mental e simbólico.
Sem comentários:
Enviar um comentário