sexta-feira, 16 de março de 2012

TEORIA (XI):

A bem dizer, hoje  nem é. Reparem nisto:

"Entre a urgência  e o coma, vai-se imaginando meticulosamente o campo da memória. Então resumindo:

‹‹Gosto de foder: gosto muito de foder. Gosto mais mais de foder do que  a maioria das pessoas‹‹

sobrepõe-se a tudo em termos  de urgência. E tudo o que não é nada torna  a ser tudo. Foder é revolução e paz.

E nisto:

 "O referencial e o auto-referencial  argamassam o texto , cujo verdadeiro ethos escorre liberto, seguindo por entre fendas que ficaram em aberto, ou que se vão abrindo nos interstícios". 

Crítica de poesia ( "É urgente conhecer a poesia de Luís Martins") assinada por Maria da Conceição Ribeiro, no  Ípsilon de hoje.
Não sei que mal fez Luís Martins  à autora da crítica, mas o mal que estas críticas  horríssonas, pomposas e amanhadas num linguajar de letrado de Alcabideche, fazem à poesia, esse é certo.
Quanto ao poeta, espero que haja mais nos livros do que o citado  ao longo da " crítica"( fraco)  e da infantilidade do gosto muito de foder: para isso vou ao WC de um bar qualquer.

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