João Rasteiro colaborou num livro chamado " O que é a poesia?". Reparem , por exemplo, nisto ( in "A Divina Pestilência", Assírio, 2011):
"Enxerta-se nas auroras a promessa
Cheia de rebentos a inexorável cria,
alimentada na holografia da poesia!"
Rasteiro não deve ter chegado a conclusão nenhuma. Há lá coisas ainda piores e, claro, o livro foi premiado ( "Manuel Pina" 2010). Cono dizia Cochofel, os livros saem, passam e esquecem. Uma poesia pomposa e rechonchuda, sai, passa e esquece ainda mais depressa.
Se queres, virgilianamente, sacar à natureza o prazer poético, não o submetas a tratos de polé, ou seja, a um S&M de Arruda dos Vinhos a tresandar a alho.
Se queres, virgilianamente, sacar à natureza o prazer poético, não o submetas a tratos de polé, ou seja, a um S&M de Arruda dos Vinhos a tresandar a alho.
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