Como dizia Kraus, se a tolice for igual , o que faz a diferença é a massa corporal: um idiota não deve ocupar muito espaço. Vem isto a propósito de mais uma preguiçosa peça de um jornalista cultural, desta feita o obituário de Adrienne Rich, no Público de sexta-feira, secção "cultura".
Diz o jornalista cultural: " Triplamente marginalizada enquanto mulher, judia e lésbica", "Assumidamente lésbica , numa altura em que a homossexualidade era amplamente condenada (...)". Não sei se leram o post aí em baixo sobre Natalie Clifford. Era muito marginalizada. Tanto que escreveu e publicou toda a vida.E as suas amantes foram também muito marginalizadas: divertiram-se, escreveram e pintaram toda a vida.
A repetição desa vulgata pode servir a agenda LGBT, mas não serve , de certeza, o jornalismo cultural.
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